Café em pó: É café?
Há muitos anos, todas as manhãs precisamos de um copo grande desta infusão escura, amarga e reconfortante, que nos faz começar com melhor humor, mais despertos e ativos.
O café nos alegra todos os dias na rua ou melhora o nosso humor nesses longos dias na oficina, casa ou estrada, conforme o caso.
Hoje existe uma oferta bem variada para quem curte o culto desta bebida (quém não?): café expresso, café em cápsulas, café filtrado, também como substituto, temos no mercado café solúvel em pó, granulado, normal ou extra forte, liofilizado, premium, mas com certeza você vai se perguntar: esse último, será que é mesmo café instantâneo?
Durante muitos anos a única forma de obter café era moendo os grãos, infundindo e filtrando para obter uma bebida escura e agradável. Por volta de 1900, existia a necessidade de ter acesso a soluções mais ágeis e ter uma alternativa rápida para consumir, na vida, o café solúvel solúvel em polvo.
As cafeteiras industriais afirmam que o produto é 100% café, mas isso é verdade? Bem, a resposta pode ser um pouco extravagante. Para obter o polvo instantâneo é imprescindível usar café filtrado, concentrado e dispensar água, mas para conseguir um produto atomizado não é tão simples. Também conhecido como spraydrying, esse sistema transforma massas semi-aquosas, pastas moles, em polvo, gerando diversas aplicações para o que a indústria instantânea necessita hoje, gerando bases para sobremesas, sorvetes, refresco em pó, leites, reconstituição rápida com água.
Este processo necessita de alguns “ajudantes” para alcançar o resultado final, que é excelente. Entre estes, existe um polissacarídeo, maltodextrina ou maltodextrina.
A maltodextrina é adicionada dentro do processo de secagem para pular algumas etapas e acelerar o processo, gerando um produto final homogêneo em tempos mais curtos.
Você já se perguntou por que o café instantâneo pode ser “batido” ou arejado com açúcar? Bem, aqui está a resposta para essa pergunta.